31-08-2022
Garantir o menor custo sem prejudicar a qualidade. É possível, mas requer investir agora para colher os frutos no futuro.
Evite juridiquês – linguagem clara
Mesmo que o tradutor especializado em direito consiga perceber e transpor o conteúdo para a sua língua nativa, um texto demasiado denso e complexo é um entrave à compreensão.
Os tradutores tendem a ser extremamente fiéis ao original, sobretudo na área jurídica. Assim, os termos técnicos mais formais ou herméticos que dificultam a compreensão da mensagem na língua original tenderão a estar presentes na tradução (e com um efeito idêntico, com o acréscimo de tempo despendido pelos tradutores para encontrar o termo equivalente na outra língua).
Sempre que souber que os documentos terão de ser traduzidos, evite o que caracteriza documentos jurídicos, como frases muito extensas e com uma sintaxe complexa. Procurar dizer o mesmo e manter a força do texto com outras palavras irá garantir que as versões traduzidas serão mais económicas, rápidas e com a mesma força legal.
Invista na criação de glossários e guias de estilo para indicar claramente aos tradutores como preferem que sejam traduzidos determinados termos e como redigir na língua de chegada. Ao deixar claro de antemão qual o registo pretendido, ajuda os tradutores a encontrar a melhor redação e os termos corretos. Além disso, reduz significativamente o tempo dedicado a eventuais aperfeiçoamentos, uma vez a tradução entregue.
Use modelos
Graças às memórias de tradução, não é preciso retraduzir do zero todas as frases. Se estas já foram traduzidas, é possível validá-las e reutilizá-las, poupando tempo. Assim, recomenda-se o uso de documentos-modelo que irão permitir que existam mais frases ou cláusulas idênticas entre contratos, declarações ou acordos, por exemplo. Desta forma, é possível a aplicação de um desconto maior (que se traduz numa poupança de custos) sem prejudicar a qualidade final do documento.