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Tradução financeira: mais do que apenas números

19-07-2022

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Negócios globais requerem traduções financeiras

Um dos principais objetivos da tradução financeira é criar laços e relações comerciais entre empresas e destas com os seus clientes, nos quatro cantos do mundo, de forma a contribuir para o sucesso das operações, expansão internacional e aumento dos lucros.

A globalização acentuou a necessidade de traduzir documentos na área financeira. Hoje, não são apenas as multinacionais que necessitam de traduzir documentos para várias línguas: é bastante comum encontrarmos uma empresa portuguesa ou espanhola que vende os seus produtos na Ásia ou em África. Nesse contexto, é necessário disponibilizar contratos e acordos de comercialização bilingues, por exemplo, para que ambas as partes compreendam o que está definido.

A tradução financeira é essencial também para as empresas cotadas em bolsa. Têm de disponibilizar os seus relatórios financeiros anuais em inglês para informar os acionistas e parte interessadas do mundo inteiro.

A realidade das fusões e aquisições também implica que muitos documentos tenham de ser traduzidos. Por exemplo, se uma start-up portuguesa for adquirida por uma empresa francesa, toda a informação financeira de análise prévia à aquisição terá de ser traduzida para francês (relatórios financeiros e análises de auditores, análises de desempenho, registos, seguros, contratos, entre outros), bem como a documentação ao longo de todo o processo de aquisição.
 

Sem margem para aproximações

A tradução financeira tem conceitos e terminologia muito próprios e que exigem um conhecimento altamente especializado e eventuais  erros podem colocar em risco a atividade das empresas. Alguns desses erros são:

Falhas na interpretação de uma ideia ou termo: mesmo um tradutor muito experiente deve, em caso de dúvida na interpretação de uma ideia ou termo, consultar um colega ou especialista da área. Muitos de nós já ouvimos falar de traduções erradas que tiveram um impacto negativo nos mercados financeiros ou na imagem de uma empresa.

Colocação errada de pontuação: no caso dos países de língua Inglesa, utiliza-se um ponto para os números decimais, e uma vírgula para os milhares, por exemplo. Basta um número ou uma vírgula mal transpostos para que o risco de danos financeiros ocorra.

Simplificação de conceitos: na área financeira, existem conceitos complexos que não devem ser simplificados nem alterados, sob pena de se criarem imprecisões no texto e confusão no leitor.

Não consideração de aspetos culturais: de facto, ainda que possa parecer um pormenor sem importância, mesmo nos documentos mais técnicos, é importante ter em conta subtilezas e nuances culturais. Sabia que, na Europa, a estrutura do balanço das empresas é, por norma,  inversa daquela utilizada nos Estados Unidos? Se esta ordem não for seguida de acordo com a região-alvo, causará estranheza nos leitores, que facilmente perceberão que estão a ler uma tradução (pouco profissional) de um documento, com consequências negativas para a imagem e reputação da empresa em questão.

 

Uma comunicação extremamente especializada

A tradução financeira é, de facto, fundamental nos dias de hoje. São vários os desafios à criação e tradução de conteúdos na área financeira, dada a complexidade da área e os riscos envolvidos:

Terminologia: o mesmo termo financeiro, na mesma língua, pode ter diferentes significados consoante o país. Veja-se o exemplo da palavra “stocks”, que pode significar reserva de bens ou ações, dependendo da região. Cabe ao tradutor escolher a melhor tradução para um determinado termo, em função do contexto, regulamentos e região-alvo.

Coerência: é fundamental manter um termo traduzido da mesma forma ao longo de um documento, e em todas as comunicações de uma empresa, de forma a evitar algum tipo de confusão por parte dos leitores e clientes. A utilização de um glossário e memória de tradução irá contribuir de forma decisiva para que o resultado seja uma tradução coerente, precisa e sem lugar para diferentes interpretações.

Confidencialidade e segurança: este é outro dos aspetos fundamentais e que deve ser acautelado no âmbito da tradução financeira. A partilha de dados e informações confidenciais é uma preocupação cada vez maior, pelo que escolher o parceiro de tradução que lhe ofereça essa segurança será sempre uma boa estratégia.

Regulação e normas financeiras: as normas e regras financeiras variam bastante de país para país. Por exemplo, os países-membros da União Europeia partilham legislação harmonizada no domínio financeiro, que difere da legislação e normas dos Estados Unidos da América. Uma boa tradução deve refletir essas diferenças. Além disso, as normas e regras financeiras estão em constante atualização, pelo que é muito importante que o tradutor conheça o quadro regulamentar e normativo em vigor. Se o tradutor não estiver a par dessas atualizações, corre-se o risco de produzir uma tradução imprecisa que pode colocar em risco algumas operações financeiras ou decisões por parte da empresa.

Prazos: à semelhança de outras áreas, como a jurídica, também a tradução de documentação financeira tem prazos que têm de ser impreterivelmente cumpridos. Muitas vezes, estes prazos representam um desafio acrescido por serem curtos tendo em conta a quantidade de texto a traduzir. Existem recursos tecnológicos que podem fazer toda a diferença: utilização de memórias de tradução previamente criadas, que ajudam a garantir não só a coerência terminológica mas também a agilizar o processo de tradução (ao sugerirem termos já traduzidos); o recurso a software de tradução que permite que o(s) tradutor(es) e o revisor trabalhem quase em simultâneo (com ganhos significativos de tempo) ou, ainda, o uso de motores de tradução automática neural com pós-edição por um tradutor humano (que pode ser uma solução ideal para determinados tipos de conteúdo financeiro, com volumes elevados e prazos curtos).

Tecnologia: a maioria das empresas neste setor tem, hoje em dia, uma forte componente tecnológica. As Fintech, a tecnologia Blockchain e as criptomoedas vieram acrescentar vários níveis à dimensão tecnológica do setor, obrigando as empresas de tradução a acompanhar esta evolução. Ao escolher um parceiro para a tradução dos seus conteúdos, é fundamental ponderar questões como a experiência na área, mas também as integrações que são oferecidas, ou ainda o suporte de diferentes formatos de documentos, de forma a criar-se um processo de gestão de conteúdo multilingue ágil, integrado e sem fricção.

Quer lide com Gestão de Ativos, Fusões e Aquisições, Consultoria Financeira, Investimentos ou Marketing Financeiro, não deixe a sua comunicação multilingue para segundo plano. A tradução pode contribuir diretamente para a eficiência e rentabilidade da sua empresa.
 


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